Fez-me bem ter passado por organizações bem hierarquizadas, com controleiros e tudo, para perceber que não é razoável perder-se tempo em formalismos e em tem-que-seres. Isso deu-me uma urgência de acção que se não compadece com respeito por normas do deve-ser-assim. A dificuldade é o deparar-me quase sempre com gente que não envia um mail sem gastar tempo ao iniciá-lo por Exmo-Senhor-Doutor, em vez do simplesmente e suficiente Fernando ou um mais reduzido Olá. Depois desse desperdício vem o outro que é não se entender que o que tem de ser feito, escusa de ficar a ser feito amanhã. Hoje ainda há tempo. Este policronismo ou telecronismo que nos leva a pagar os impostos no último dia ou a preparar as comunicações de véspera sobre stresse, não se adapta bem comigo. Têm de se fazer alterações, fazem-se. JÁ! dizia-se em 75, quando havia pressa de fazer e qualquer coisa se fazia, nem que fosse a experimentar, porque só a inacção não leva a lugar nenhum. Se está mal, corrija-se! Não se perca tempo a comtemplar a asneira, que os pântanos nunca cheiraram bem.
Será que penso demasiado depressa ou não me exprimo como devia?
Sem comentários:
Enviar um comentário