segunda-feira, novembro 13, 2006

Artes

No fim da tarde de ontem, aproveitei o tempo em olhares a Graça Morais e depois na Art Fair (chique hein, mas é assim que está escrito aí pela cidade). De certa forma fiquei surpreendido com a multidão que encontrei na Feira de Arte depois de passar pelo deserto da exposição na Cordoaria. Preferi a Graça Morais, que a Feira tem arte demasiado contemporânea, ainda na fase do bom investimento ou da percepção da insensatez absoluta. Vi um Pomar por 150000 euros, o que me pareceu fruta a mais a pedir vigilância activa pelo fisco a quem o comprar para detecção de sinais interiores (não devem pôr o quadro ao luar, não é?) de riqueza. Mas alguém fora daqui pagará aquilo por aquele quadro?
Estranho isto do valor da arte. Parece-me o valor do excesso que se tem. Ou será o do que se tem em excesso?

1 comentário:

Anónimo disse...

Para ti um Pomar de xxx.xxxeuros é descabido, mas um Justino de x.xxx€ já não... e para mim é... e será que “alguém fora daqui pagará aquilo por aquele quadro?” :)

é tudo relativo :p

Eu gosto muito do Justino assim como provavelmente tu gostarias de ter um Pomar... eheh