A paisagem era de fim-de-semana, sem filas de trânsito, na transmissão de uma irrealidade, tanto mais que estamos em crise. De vez em quando há esta espécie de feriados auto instituídos. Noutras alturas de crise, faziam-se jornadas de trabalho voluntário ao domingo, num sentido de existência colectiva. O ano inicia-se tranquilo por entre desejos automáticos de prosperidade, mas, se nada mudar, fica a amarga certeza de que a prosperidade de uns quantos será feita, novamente, à custa da precaridade da maioria. E este é um sentido errado para a história. Ainda não desisto de o achar.
A partir de hoje trabalho numa empresa pública do estado. A Santa Maria estilizou-se na imagem e continua pública, sabendo-se que do Estado já seria. A dúvida é a inovação da empresa. Uma dúvida grande ainda assim.
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