Curioso seria ver o momento em que recolhidos ao fim do dia, passam pela cabeça as imagens do que foi a caminhada das últimas horas. As caras encontradas no estaleiro, no mercado, na baixa da cidade. A necessidade de fingir afectos inexistentes, de contactar os cheiros que se não procuram. Daqui a uns meses lembrarão as viagens de transporte público, as caminhadas, os beijos e abraços e que pensarão? Haverá ainda espaço para a reflexão, um bocadinho em que digam para si, que raio de figura que ando a fazer?
Há, no entanto, momentos altos. como aquele de ouvir Cavaco apelar ao diálogo e necessidade de concertação social. É o insólito absoluto. Ou laranja com muita Vodka.
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