quinta-feira, julho 21, 2005

Mudar

1. Difícil será fazer mudanças com pessoas que não mudam. O diálogo segue surdo. Nestas alturas há que ficar firme, irreductível e impôr o desejo de mudar contra a imutabilidade do interlocutor. Apesar de se reconhecer que a matemática é a ciência mais detestada neste país, ainda assim, acredito que seja a mais exacta. Por isso, vou em frente. Contra todas as contas de cabeça, ao sabor do conveniente.
2. O rigor às vezes faz quebrar. É quando já não há pachorra para mais e há mais que fazer com infinito menos esforço noutro sítio. Nada melhor, então, do que umas boas férias e deixar andar. Admiro-me como neste país ainda alguém de bom senso aceita ser político e como essa actividade não fica, exclusivamente, entregue aos santanas da terra.

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