Há convidados que sofrem horrores por serem colocados nesta ou naquela mesa. Ficam vermelhos de raiva com as «afrontas» de delocalização, eles que ali estão pelo preço do esforço da mandíbula.
Outros, no caso japoneses, agradecem convite e declinam caso o chefe não seja convidado. Ninguém lhes conhece o chefe, mas é assim naquela terra.
Outros respondem ao convite de duas pessoas com uma lista de cinco pessoas que se oferecem para vir jantar.
Outros olham para isto como o preço a pagar por se ser presidente por uns dias.
Finalmente, outros convencidos da sua posição de esquerda, explicam que a desgraça do mundo está nas invasões da má raça dos negros e quase apelam à cruzada.
Por mim, fico à margem desta humanidade. Cada vez mais de fora estando dentro. Às vezes só pelo gozo de perturbar a santa ordem. progressivamente, dou comigo a pensar que a livre concorrência é um bom princípio. Certamente, o é também o ideal da igualdade. Mas depois há os homens.
Deve haver razões para tornar crianças reféns na Chechénia ou para terem caído as torres gémeas. Mas tudo isso são acontecimentos inexplicáveis, não é? Basta ver os telejornais.
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