Na minha terra há um milhão de analfabetos, um em cada dez dos que por aí andam. Mas estes são analfabetos especiais, com tempo de antena, ouvidos nas mais diferentes matérias, a explicarem a maioria dos fenómenos com que nos deparamos. É vê-los a opinar no telejornal por entre gritos e lágrimas vertidas, sempre a chegarem-se mais à frente, à zona iluminada pelo projector. Como as moscas.
Ainda agora fiquei a saber que neste país não há justiça e que ainda falamos dos árabes. O que deviamos era acabar já com estes tipos que mataram os polícias. Já! Na rua, da forma mais cristã que conhecemos...
Anafalbetagamadeltasetéaoz! Só já não dizem o que ainda pensam: No tempo do Salazar.... Pois é, foi esse o seu tempo de criação.
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