Havia naquele país um grupo de parasitas, que até pagavam impostos, mas que ganhavam demais para viverem sem ter de pagar pelos cuidados de saúde. Havia também, uns banqueiros e companhias de seguros que pensavam que a Saúde é um campo óptimo para investimento. Finalmente, havia um Governo, que adorava fazer a vontade às companhias de seguros.
E um PM que esclareceu todos de uma vez: Não, não se trata de fazer pagar a saúde aos pobres, aos que nada têm, (para quê se esses nem têm dinheiro para fazerem seguros de saúde, nem conseguem refilar contra a qualidade dos serviços de saúde?), o objectivo do Governo dele é impôr os ditos seguros aos que vivem do rendimento do seu trabalho e dessa forma não conseguem enganar a administração fiscal. Assim, decreta que, a partir de agora, apenas tenham isenção do pagamento dos cuidados de saúde dois grupos de cidadãos: os indigentes e os milionários que apenas auferem o salário mínimo e ninguém sabe como vivem nas Lapas ou nas Quintas da Marinha.
Para os outros, institui-se o Seguro de Saúde Obrigatório.
Tudo continua a ser executado dentro de um plano meticulosamente definido e com grande rigor. E façam o favor de se não esquecerem que foi posto fim à luta de classes aqui há uns tempos atrás (ainda antes de o senhor Imperador ter declarado o fim da Guerra do Iraque) e que agora estamos todos no mesmo barco da Santa Globalização.
Conhecem o boneco do Bordalo? RETOMA!
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