terça-feira, março 15, 2005
Negligência jornalística (e nada me move contra os jornalistas)
Não fosse haver a negligência de quem compra pasquins deste teor, este tipo de mais do que negligência jornalística não existiria. É claro que nada justifica um título destes, a não ser algo de muito imprórpio e inconfessável. Quem faz títulos destes obviamente não é jornalista, é um papeleiro, um vendedor de papel.
É curioso como esta notícia é publicada um dia depois de José Mourinho ser acusado de andar a incendiar o futebol, por comportamnetos semelhantes a este. Comportamentos incendiários. Com efeito, títulos destes estimulam comportamentos agressivos, estimulam vinganças de frustrações contra um suposto poder que não existe. A raiva deverá ser mais bem orientada, quem sabe se contra o verdadeiro poder de quem tem pasquins desta qualidade.
Isto deveria ser objecto de um processo sumaríssimo, está patente à vista de todos, é um caso de clara negligência (será apenas isso?) jornalística.
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1 comentário:
Pois lá isso é verdade; negligência há-a por todo o lado, em todos as classes profisssionais...mas como sempre, é mais fácil ver o argueiro no olho do vizinho que a tranca no nosso. O caso em questão, contudo, receio bem estar mais próximo do interesse comercial que da negligência profissional....
Entre parentesis: bater nos médicos, às vezes, é como bater no ceguinho :)) Há por aqui qualquer coisita de "revanche", de subversão da "vulgar" relação médico-paciente...uma espécie de subversão da relação de poder que ela naturalmente representa...
bem, por outro lado, na classe médica há de tudo...como em todas as categorias profissionais; um tudo, é certo, pouco diversificado e bastamente reincidente na dos jornalistas :)))
um abraço
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