Fazemos porque gostamos, porque isso nos dá prestígio ou porque nos pagam. A ordem dos motivos é que difere de uns para outros. Mas, possivelmente, a maneira como fazemos com mais gosto é quando fazemos por gosto. Pelo menos, acontece-me assim. Mas talvez não seja uma norma universal. Às vezes, quando olho em volta, parece-me é que sou um privilegiado: ainda faço coisas por gosto, num mundo em que já muita gente nem sente o prazer de gostar, subordinados que estão ao rendimento e ao prestígio.
Gosto de ouvir dizer que a Companhia das Lezírias não irá ser privatizada. Nunca percebi a razão, por que tudo o que dá lucro ao Estado deve ser entregue aos privados. Será para garantir que tudo o que é público dê prejuízo?
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