quinta-feira, julho 18, 2013
Vai anilhar cagarras!
É da sua natureza pisar a pequena selvagem em vez de espezinhar os grandes selvagens. Também lhe é fácil dar ordens a aves, mas a ingrata cagarra nunca lhe dará ouvidos, nem lhe trará as notícias do sul e, só para o chatear, ainda lhe há-de roubar uns jaquinzinhos. O Sr. Silva, na maré baixa, vai anilhando cagarras contribuindo para o enriquecimento linguístico com mais uma expressão: «Vai anilhar cagarras, pá!», isto é, faz uma inutilidade qualquer, mas não me chateies.
Outros passarinhos, passarões, continuam sem acordar não lhe dando também ouvidos, mas o grande passarão Coelho já vai ameaçando sem subtilezas. Se não acordarmos, o senhor Silva vai ter que nos aturar ou recorrer à bomba atómica.
Isto está a tornar-se um jogo de xadrez com alguns gambitos pouco aceites e sem jogadas a longo prazo com efeitos decisivos. Tudo muito previsível e sem graça, porque os jogadores são frouxos e fazem sentir a falta de grandes mestres.
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