O formal Cavaco decidiu pôr fim aos seus poderes limitados e ordenou um affaire a trois. Desistiu, nesse momento, de ser o presidente de todos os portugueses, quando anuiu à crença antidemocrática segundo a qual existem em Portugal só uns partidos do arco da governação. Curiosamente, são os que têm desgovernado isto nas últimas décadas, pelo que melhor seria chamar-lhe os partidos do arco do desgoverno.
O grave é que um presidente, que deveria ser o garante das instituições, tenha o desplante de excluir outros partidos que merecem o apoio de uns quantos portugueses que até agora têm tido que aguentar o desgoverno que uma maioria de iludidos tem imposto a todos.
Começa a ser tempo de dar o governo a alternativas possíveis, não de as excluir.
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