Aquele vai arejar para outras paragens farto que estava dos políticos eleitos. Ele que nunca fora eleito, decidiu sair batendo com a porta. A folha de Excel não batia certo, alguém se enganou na programação, ele tudo tinha feito bem. Faltavam as pessoas no programa...
Mas a ida dele, é a saída do cérebro. A partir de agora, o bicho ainda mexe, mas a cabeça já se foi.
Andava eu nestas reflexões na área industrial à procura de uma eletroválvula e ligo a TSF. Já não se pode ligar a rádio que cai logo um ministro. Bolas, mas agora sai um político. Não bate com as portas, foi o Portas!
Isto tudo pode ter começado com a tal greve, que não sendo geral, quiçá mesmo apenas uma manifestação dos habituais destas coisas, terá levado a que o PS tenha conseguido fazer passar umas coisas na Assembleia. Já para não falar naquela história dos professores, onde os governantes inflexíveis, flexibilizaram. Vai daí, o que não era político nem eleito, não gostou. Para Portas tinha-se acabado o bode expiatório e ele passava a número 2. Ooops, número 2 é a cabeça, que o número um é apenas isso, um número dos que não conta. A partir de agora era ele que tinha que decidir sem poder desculpar-se com o outro. As coisas ficavam verdadeiramente complicadas. Ala que se faz tarde, que as eleições estão quase aí e a derrota é certa se me identificam com esta gente, terá pensado. E se bem pensou, melhor o fez. Eis senão quando, a las 8 de la noche, o número um, enche o peito que nem um Churchill pífio e faz um número surreal, Não me demito, não abandono o país!
Com este contra-golpe, como diria o Jesus, o Político fica em maus lençóis segundo a teoria de quem fizer cair este governo é o responsável por todas as futuras desgraças.
Perante isto, num palácio cor de rosa, há um que dorme e aguarda que eles se entendam.
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