quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Erro fatal

Às voltas com um erro fatal, nos últimos 3 dias ausentei-me daqui. Nesta altura a Palm começa a dar sinais de ter ressuscitado, depois de encarniçada reanimação, o que me leva a recordar alguns dos instantes mais recentes.
Primeiro, aquele debate a quatro e meio, já que o Jerónimo ficou sem voz, mantendo a esperança. De pouco adiantou. Sócrates foi igual a si próprio, quase inexistente. Já percebi, tem meia dúzia de slogans (não chegam a ser ideias) na cabeça e repete aquilo até ao fim deixando-me sempre com a noção de nada ter ouvido. É o vazio mais absoluto que imaginar se possa. Mas não se pode esperar grande coisa de um silêncio assim. Antes pelo contrário. Lopes esteve igual a ele mesmo, até na gravata já a antecipar o seu estado de espírito nos próximos tempos. O homem sabe muitos números. Ninguém sabe é como foi capaz de bater todos os records da trapalhada ainda há tão pouco tempo. Fico com a ideia de que sobretudo, é incompetente. Sim, deve ser só isso. Portas faz um óptimo papel de senhor ofendido e responsável. Afinal, o governo foi ele e os seus amigos competentes. Oferece-se para voltar nem que seja como Primeiro Ministro. Em resumo, ensandeceu, o pobrezinho. Louçã foi o jogador da noite. Teve aquela ideia do jeito que este governo fez ao poder Financeiro, que foi a pedrada no charco (pântano!). Sim, o pântano são estes políticos! Quase angustiou ouvir o Lopes dizer que era tudo legal. Legal? Mas e justo, seria? Uma dúvida, não servem os governos para fazer leis (justas) que evitem as legalidades injustas? E o Sócrates calado que nem rato. Sabe-se lá o que poderá ser descoberto de semelhante nos governos dos seus amigos...
Pronto, confirma-se, resta-me o Jerónimo. Simpatia até ao fim da voz.
No dia seguinte, Francisco Balsemão veio dizer que vota no Pedro. O que acho curioso é a necessidade desta afirmação, como se fosse admissível que as pessoas do PSD não votassem no PSD. Mas a dúvida é tão grande que até isto já é notícia. E os outros que não falaram? Ao que isto chegou!
A maré negra não fica por aqui. Hoje, o SLB perdeu em Moscovo por 2-0. Começo a sentir uma enorme necessidade de domingo à noite, o dia central da festa dos três dias.

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