Houvesse o ranking da criação de problemas e lá estaríamos destacados em primeiro lugar. Antes de mais gostamos de criar problemas, em quantidade suficiente que daria para exportar e encher o mundo deles. Só que o mundo se defendeu desta forma de estar e nos devolveu, depois da expansão, para este canto, onde a vocação inata nos leva compulsivamente à produção. O mundo está a globalizar, a ficar com regras, onde esta forma de estar não se encaixa. E desta forma a vocação da criação dos problemas vai começar a ser problema e, esta forma de estar, não parece vir a ter grande futuro. Ou deixamos de criar problemas e descobrimos soluções ou vamos, realmente, além de sermos um problema, ter grandes problemas.
Esta maneira de estar a olhar para nós é própria de um país de vagabundos solitários e anti-sociais. Será o fado o caminho para debaixo da ponte, a resmungar contra um mundo do qual nos alheamos, fugindo, esquizofrenicamente, para um mundo nosso separado do real?
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