Serenamente o país vai ardendo, às vezes com encerramentos de auto-estradas, grandes filas de indecisão, sem informação nem nos placards da Brisa nem nas rádios, que, à hora do fogo, transmitiam animadamente os lances do jogo Benfica-Real Madrid. Ainda assim, aquela hora, havia uma audiência muito maior para o relato do que as centenas de ouvintes fechados nos carros nas filas da auto-estrada. E o critério da moda é o da satisfação do maior número, ainda que o desespero possa atingir as minorias.
Se queremos serviços nossos, isto é, públicos teremos de os pagar, não podemos ficar à espera que os privados façam o papel do sector público. Por isso, cuidado, não deixemos que nos privatizem tudo o que é nosso.
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