Escolher é um exercício de ponderação que implica uma análise detalhada da situação, ver o máximo de cada uma das características do produto, a qualidade intrínseca e a sugerida por tantos pequenos aspectos, que existem em muitos deles e podem faltar noutros. Que factores nos atraem e afastam, onde podemos ser enganados?
Escolher acaba por ser um processo de nos encontramos, de procurarmos em nós o que é mais susceptível de ser impressionado e que nos leva finalmente a uma opção.
Escolher acaba por ser um jogo em que nos medimos com o escolhido e com quem no-lo oferece. Temos dúvidas, emoções, conflitos contradições. Nisto tudo gastamos tempo e acrescentamos às emoções da escolha, os conflitos dessa perda de tempo. Sentimos a dúvida de duvidarmos. Será que vale a pena, não será tudo mais ou menos igual, para que queremos fazer a melhor escolha? Ou ainda, será que há uma melhor escolha, não é tudo uma ilusão, uma forma de passarmos uns instantes? E depois de escolhermos, o melhor é ficarmos definitivamente contentes com a escolha. o pior é se continuarmos com dúvidas.
Escolher um carro ou escolher o futuro de um país. Opções difíceis ou umas mais fáceis do que outras. Preferia a segunda. Até porque, no fundo, eram os outros que iam escolher por mim.
A terminar direi que mais fácil seria escolher a frase da semana? Na AR, hoje, uma Sua Exa, recomendou a outra Sua Exa que fosse retirando o equídio da pluviosidade. Não é todos os dias que a eloquência irrompe assim.
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