Servirá o vendaval para reerguer o ideal da tranquilidade e da bonança ou, porque a memória é curta, em breve estaremos, de novo, mergulhados na vertigem, na ânsia da adrenalina, como se precisássemos de ir muito depressa sem nos questionarmos sobre o destino: o abismo?
Nesta vertiginosa queda do valor gerado, podemos compreender a natureza virtual de que era feito. Quem ganhou com a ilusão, que pague agora a realidade. Isso é o que falta garantir. E que se não peça, outra vez, a quem já no passado e sempre se costuma pedir.
É urgente um neo-realismo em que o valor seja a expressão do produto e não uma qualquer ilusão criada por habilidosos de todos os marketings. É necessário andar com menos pressa de chegar ao vazio e elevar o valor da estabilidade e da segurança, procurando os verdadeiros valores, que antes espezinharam.
Aos irritados donos do mundo e da verdade liberal, estará a chegar a hora de fecharem o Casino?
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