quinta-feira, outubro 16, 2008

Jardim

Foi necessário chegar à Madeira e tomar consciência da dimensão desta realidade (cerca de 300000 pessoas) para ficar espantado com o alarido que se faz à volta do seu eterno governante. O negócio deste homem devia ter a importância política da actividade do Presidente da Câmara do Barreiro.
Desde que se chega e durante o percurso até ao hotel, vai-se percebendo a destruição ecológica desta ilha: a Madeira que outros viram e, por isso, assim a chamaram, seria hoje por eles chamada possivelmente Cimento ou, se a vissem mais ao perto, talvez toca de toupeira.
Quem pagará as facilidades de acessibilidade do tipo do túnel que chega ao Curral das Freiras, qual o custo de oportunidade de uma obra destas? Como se pode exigir o pagamento de auto-estradas no interior do país, quando aqui se esbanja desta forma e benefício de tão poucos? Se à mesma escala, algum Presidente de Câmara, fizesse assim obras, certamente teria também garantida a maioria absoluta em todas as eleições, mas seria apenas até ao dia da falência económica que traria trás de si, o fim dessas eleições. E tudo isso já teria acontecido, possivelmente, há vários anos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom dia! Não se preocupe que não somos nós, os continentais, que pagamos as obras de infraestruturas que são realizadas pelo Senhor Jardim. Os países cujo PIB médio por habitante seja inferior a 90% da média comunitária têm ao seu dipor dois fundos estruturais: FEDER e FSE. Toda a obra feita nessa região autonoma deve-se ao esforço dos grandes da Europa.

http://europa.eu/scadplus/glossary/structural_cohesion_fund_pt.htm

Abraço