Fui ao teatro de manhã, o que não é a hora mais habitual. Mas estes rituais de doutoramentos outra coisa me não recordam, com o problema de ser mau teatro, geralmente. O texto hoje, era particularmente, trágico. Pelas entrelinhas pareceu-me ouvir que mesmo que a tese não confirme a hipótese o erro deve ser da matemática porque a hipótese era óptima. No mínimo, será um conceito revolucionário, que irá alterar toda a metodologia da ciência de agora em diante.
No fundo são tudo bons rapazes, mas depois de uma destas, fico cada vez com menos vontade de fazer «uma merda qualquer», na expressão ilustre de um catedrático nacional, para entrar nestas peças.
Realmente, estes dois dias de encontros apenas visam avaliar a docilidade do candidato, não tanto a sua ciência ou inovação. Para os candidatos são um ritual de iniciação que terão de ultrapassar para chegarem aos benefícios dos poderes. Para determinar o grau de aperto do atilho com que ficam seguros. Não estou pelos ajustes!
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