Passa-se qualquer coisa de muito anormal com estas pessoas que estão no Governo deste país. Um ministro vai em missão ao estrangeiro (incluindo um dia de banhos)e gasta mais de 10% da oferta que vai fazer na viagem.
Ainda não conseguiram entender que nesta terra nada se faz às escondidas. Portanto, têm estado desatentos. Falta-lhes, pelo menos, sentido de estar aqui.
O PM, no seu habitual estado de ser, a julgar que tem sentido de Estado, diz-se incomodado com o comportamento do tal ministro.
O ministro, incomodado com o incómodo do seu chefe, pede a demissão. Curioso este pedido de demissão num governo já demitido, mas adiante. O PM demitido, perante o pedido de demissão, reafirma-lhe a sua confiança e não o demite. Quer dizer passou-lhe o incómodo.
Ou seja, neste país, um ministro alegadamente avacalhado pela Imprensa, em vez de responder em conferência da dita, desmontando o insulto que lhe foi feito à honra, tem por primeira reacção, submeter-se à imagem que a Imprensa criou e quer demitir-se. Mais lógico seria perseguir o caluniador e pô-lo na ordem. Depois, que factos novos, terá tido o PM para lhe passar o incómodo? Certamente, o ministro lhe terá comunicado algo de bem interessante, que ficou em privado, sem que seja dado aos indígenas qualquer informação. Era isso que se esperava saber na tal conferência das 22.30h. Pois, se os factos não foram contraditados, não haveria motivo para desincómodo.
Finalmente, o que isto revela é a completa incapacidade de serem governo. Estranho é que um em cada 3 portugueses ainda admita ir votar nestes homens. Estes homens já mostraram à saciedade o que lhes dá prazer: agitação, mares encapelados, ondas alterosas, furacões, destruição constante. Está-lhes na natureza. Deitarem os foguetes e apanharem as canas. Por isso, ele quer ir contra ventos e marés. Mas basta de festa.
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