Ao princípio, se bem me lembro, era a febre do e-governo. A facilidade de comunicação das novas tecnologias. Ministros espalhados por todo o país a comunicar em banda larga. Afinal, espalharam-se, mas não se dispersaram. Não é e-governo, é um in-governo.
O Ministro de Estado foi a São Tomé ao petróleo e o Ministro dos petróleos nada sabia. Aliás, a missão era secreta (até tinha umas férias incluídas para disfarçar). Eles pensam em quase tudo. Depois, chega o Ministro e esclarece: tinha informado o Ministério, mas não o Ministro. Ou seja o Ministério tem um ministro que ministra pouco. Aliás, andava a fazer as malas e a tratar da papelada para ir à China. Quem sabia era o secretário, porque neste (des)governo, como na outra história, o interessado é o último a saber. Curiosamente, depois de informado, rejubila mansamente. Há pessoas assim, só que era melhor não estarem no governo. Afinal, já foi inventado há algum tempo, o telefone, o fax, o telemóvel e o e-mail. Mas estes ministro e secretários são de comunicação lenta.
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