ecebi este mail, com informação retirada de uma reportagem da SIC Notícias, a que não assisti.
DF (omito o nome da entrevistada, quem sabe por assim ficar ainda melhor identificada) respondeu que já tinha as férias marcadas, que não tinha ficado nada preocupada com o que tinha acontecido, porque os pais, que lá estavam, tinham enviado uma msg a dizer que tinha havido "uns tsunamis e umas coisas", mas estavam bem.
Quando a jornalista lhe pergunta se estava triste com toda a situação DF respondeu "sim, claro, agora já não vou ter todas as condições de férias que iria ter se por acaso não tivesse acontecido nada disto. Por outro lado, estou contente, porque vejo as coisas mais ao natural, como elas são."
Fica-se com a impressão estranha de que qualquer coisa está a falhar na educação, não? Estaremos assim tão limitados na capacidade de reflexão, que nem conseguimos espreitar um pouco além da nossa pele. As nossas férias são o mais importante do mundo. Já se tinha percebido quando tanto se fala da Tailândia e tão menos dos outros locais onde o massacre foi bem maior. No fim de contas, uma dúzia de portugueses incontactáveis enchem telejornais e jornais como se de uma espécie rara se tratasse. E, na verdade, são uma dúzia entre quase 150000... Ao menos, a inteligência do turista inglês que afirma ir de férias para apoiar aqueles países nesta hora de tão grande crise.
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