A ciência de viver nem sempre é fácil de apreender. Algo em nós nos puxa para a acção pouco reflectida, um certo sentimento de manada. De tal forma que muitas vezes nem nos incomoda o pó que se levanta na correria em que estamos. Ficamos enebriados com a cegueira que o pó no ar nos causa. A toda a velocidade, percorremos caminhos e foi sem querer que o fizemos. A ciência de viver passa pela pausa da inacção. Pela reflexão. Há dias em que percebemos que cortar a relva do quintal dos nossos pais é bem mais importante do que brilhar diante de plateias mais ou menos invejosas e desejosas de espectáculo. A opção certa acaba por nos dar um instante de vida bem mais cheio e recordável. A vida tem muito de recordação. É também essa a atracção da fotografia. O que se vive a folhear os álbuns!
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