O sol levanta-se em frente, do outro lado do Tejo e do cimento, enquanto, sentado neste banco da catedral gótica pós-moderna dos comboios, espero pelo Alfa, que chega rigorosamente para partir às 8.04. Estou na Europa. Hoje, pela primeira vez, reparo que os meus olhos passam por cima de todas as bagagens que, depositadas pelo chão, também esperam embarque. E sei, quase de certeza, que os aviões e os comboios devem ser actualmente os meios mais seguros de me transportar. Difícil é adivinhar como vai ser da próxima vez, porque a imaginação não tem limites.
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