quarta-feira, fevereiro 18, 2004

E não deixo de ser de esquerda, percebem?

Sinceramente, acho que teria desapreciado se me tivessem feito uma dessas. E como não quero para os outros, o que não quero para mim, estou de acordo, por muito que isso custe a certa gente muito politicamente correcta.
Aqui fica o extracto:
Deixar que a criança cresça em "ambiente homossexual" tem consequências que devem ser evitadas, nota. "A comunidade científica mundial sabe hoje que não existe homossexualidade genética"; assim, uma criança que seja educada em ambiente homossexual tenderá "a interiorizar atitudes, aprendizagens, reacções do ambiente onde está", afirma.
Villas-Boas é peremptório quando diz que "a criança não deve nunca ser adoptada por homossexuais", porque tal irá interferir com a sua "sexualidade natural". "Tudo o que seja induzir comportamentos que não correspondem à sua condição sexual é um atentado ao direito das crianças", considera. "A adopção é um veículo do exercício do direito à família de uma dada criança", mas "qualquer criança também tem direito ao exercício da sua sexualidade original". Antes de tudo, considera, está "o primado do direito da criança à sexualidade genética": se for mulher, tem direito a ter filhos, a procriar; o homem tem direito a ser pai. Criar crianças em "ambiente homossexual" é "interferir com o normal percurso do exercício dessa mesma sexualidade". "Ser lésbica não é ser mulher na plenitude natural do termo, porque se assim fosse não haveria o problema da procriação natural", acrescenta.
Villas-Boas vê o carinho transmitido por homossexuais como "um carinho falso. Não é carinho organizado, estruturante - gostam deles próprios através da criança", afirma.

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