Dormir dez horas seguidas é uma experiência cada vez mais rara. Que direito teremos de nos privarmos do sono? O dia fica mais pequeno, mas para que se querem grandes os dias?
Ainda se chega a tempo às Caldas ou ao que delas é importante, o Mercado com vendedeiras a esta hora já fartas de venda e cheias de vontade de ir tratar dos bichos lá em casa e do pão da Ramalhosa, quente e estaladiço. O resto é paisagem, tios em circulação na Rua das Montras em encontros de fim-de-semana mais ou menos iguais e a olhar ninhadas de cães, em oferta, ao início da rua. Nas montras a louça característica olha os passeantes sem pudor. E já tem jornais em ucraniano no quiosque onde compro o Expresso para me começar a entediar com o fim-de-semana. Mas sempre fico a saber os preparativos para a guerra. Não, não é a do Afeganistão. A outra, a do futebol. Mas ninguém questiona que andem a gastar o nosso dinheiro, o dos impostos, em preparativos de guerra contra os hooligans e quejandos? A TSF, por um lado, o Expresso por outro começaram a chatear-me o fim-de-semana. O melhor é desligar!
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