sexta-feira, julho 14, 2006

Ao contrário, no caminho

A pretexto do rapto de 2 soldados a agressão terrorista (para amedrontar) continua no Líbano. Ainda não perceberam que a ausência de esperança que querem induzir vai ser o limite da sua viabilidade. Quando nos retiram o futuro, desvalorizamos o presente e ficamos dispostos ao que for preciso. A força bruta não faz desaparecer os argumentos da razão.
Foi neste dia que aconteceu há já tanto tempo:

A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais na França e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité). Há quem vaticine que os revolucionários instituiram à força das armas estas três premissas, que se nao completam sem uma quarta: a Morte. Assim era o grito da revolução: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou a Morte!" (Wikipédia)
E quando olhamos, passados todos estes anos, onde estão a Liberdade, Igualdade e Fraternidade? Há algum movimento às arrecuas na história deste tempo. Para produzirmos o progresso a que nos querem convencer, criamos desigualdades crescentes, tornando-nos efectivamente em produtores de uns poucos ricos à custa da geração de muitíssimos pobres. São necessários muitos pobres para produzir um rico, quando a pergunta a fazer poderia ser, de quantos ricos precisamos para reduzir os pobres?
É por se não conseguir a Liberdade, Igualdade, Fraternidade, que cresce a disponibilidade para a alternativa, a MORTE. E é abusivo chamar terrorismo à falta de alternativas. Terrorismo é o outro, organizado e apoiado pelo senhor Bush e seus amigos israelitas, que mata para meter medo. Mas medo só tem, quem tem esperança. Quando esta é aniquilada, perde-se o medo e vem a disponibilidade da MORTE.

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