sábado, dezembro 24, 2005
Um dia especial
A história é um bocado como os filmes que se fazem nas férias. Tem imensas sequências sem interesse, cenas arrastadas, chatas de ver com olhos ensinados de outros ritmos. A complicar a narração, há os ciclos do ano, desde o Ano Novo que irremediavelmente acabará por ser velho, até ao Natal, um período de agitação, angústias de compras e de filas, para sempre acabar naquele vazio das ruas depois de cerca das 7 da tarde do dia 24. Parece que fazem falta estes rituais ou já teriam acabado. Mas, estar-se feliz e muito generoso é uma necessidade de algumas horas todos os anos. Depois, o lixo vai acumular-se por aí e voltamos a sentir os incómodos do frio e da chuva. Cumpriu-se o desígnio, consumiu-se.
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