Nos dias de urgência, o tempo foge-me sem o sentir. Hoje, subitamente, percebi que chovia quando saí do hospital. Encerrado lá dentro não há tempo (como é que os ingleses arranjaram duas palavras e nós só temos uma?). É preciso sair daquele buraco para vermos um tempo para além do instante em que se actua de repente e onde fica todo o tempo. Às vezes, temos também o prazer de dar mais algum tempo aqueles que justificam o tempo que ali estamos, na ignorância do tempo que faz lá fora.
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