Não ter a solução é humano. É como errar. Não procurar a solução é negligência. É dolo no próprio. Esperar que outros encontrem a solução. Isso é suicídio ou, no mínimo e com muita sorte, a submissão a que a preguiça conduz.
Protestar, ficar indignado é, apenas, estertor, ficar à espera que apareça a solução e, este tempo, é tempo mais de ação do que apenas reação. É tempo de ser humilde e intolerante ao mesmo tempo. Perceber, claro, que as soluções não são fáceis, mas ser-se intolerante na sua busca, porque o existente não é solução, é apenas o problema. Mudar, mudar qualquer coisa, criar hipóteses, testá-las de forma rigorosa, andar à procura da solução.Mas, nunca, ficar quieto à espera de deixar passar a tempestade, porque isso apenas resulta quando se está abrigado e não, como agora, quando se está em campo aberto.
Assegurar as necessidades de cada um, porque o destino é coletivo e não tem graça passar 80 anos sozinho. É verdade, nenhuma pessoa é eterna. Quando muito ficará alguma obra de arte que criou se partilhada num museu, numa biblioteca ou numa sala de concertos e nada mais. O resto são trivialidades. Termos o que produzirmos seria tudo o que precisamos. Princípios? A cada um segundo o seu produto, calculado por benchmarking: toma-se por base as realidades dos países onde é menor a desigualdade, isto é, maior a partilha coletiva da realidade construída e evoluída. Faz-se a relação entre o income individual de uma determinada atividade e o produto nessa realidade e aplica-se a relação a todo o que trabalhe. Exemplificando, vencimento de técnico alemão ou sueco/PIB per capita desses países. Uma vez estabelecido este valor, aplicação do coeficiente a técnico semelhante tendo em consideração o PIB do seu país. E ninguém sairia privilegiado ao contrário do que agora acontece... Nota: a norma aplicar-se-ia do CEO ao assistente operacional.
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