sexta-feira, março 13, 2009

Perigosa unidade


Continua-se, culturalmente, a ser do contra. Ouvidos na manifestação de hoje, estão todos contra o Sócrates, sem que ninguém perceba a favor do que estarão. O mais estranho é que por um pudor esquisito, a esquerda em nome de uma unidade táctica, não se demarca da direita que fica no silêncio da contabilização do descontentamento. Esfregam as mãos. Afinal, se a Dra. Manuela fosse poder, as reformas estariam garantidas a 100%, controladas por seguradoras que teriam investido em fundos fantásticos, os funcionários públicos estariam todos empregados pela política de pleno emprego sempre defendida pelo PSD para a Função Pública, os professores continuariam sem qualquer esboço de avaliação. Quando foi ministra da Educação a Dra Manuela nunca tal fez, limitando-se a afrontar os estudantes que lhe mostravam o cú. Até a crise internacional não existiria, porque isso foi um desastre de políticas nunca defendidas por Borges subitamente desaparecidos. Qual era o papel do Estado para eles? Suicidar-se ou morrer naturalmente, não era?
É muito importante ter-se presente que se não deve ir para a cama com o inimigo. Até porque é sempre uma boa forma de se acordar morto.

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