terça-feira, abril 15, 2008

A Saúde não pode ser encarada como um negócio ou sector lucrativo

Será que temos mulher? Pelo menos, já está a irritar o inimigo, o que sempre é sinal de alguma inquietação e eventual eficácia.
Atribuir os ganhos em saúde ao investimento (cada vez mais em marketing) dos privados do sector é, no mínimo, leviano. Os grandes progressos em Saúde estão associados à melhoria das condições de vida e toda a pressão do marketing sobre novos medicamentos e dispositivos é, com frequência, mais danosa do que eficiente. Relativamente aos prestadores privados, é importante saber se o fundamental para quem está doente é ter um menú com várias hipóteses de almoço e acesso à Internet e TV por cabo ou ter disponível assitência médica permanente e real.
O que a Saúde precisa não é de ser convertida em negócio de privados, mas de melhor e mais rigorosa gestão pública com vista a reduzir o desperdício. O modelo americano que deixa à porta dos hospitais quase um terço da população é um modelo falido, que importa não reproduzir.

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