Estava curioso relativamente a visita programada a este hospital, que o marketing apresenta como inovador e tecnologicamente avançado. O que vi, confirma alguma da estratégia de opção por tecnologia de ponta, a arquitectura é sedutora, à moda de hotel japonês, os relvados envolventes interessantes ao olhar. Os funcionários, na sua maioria jovens, são simpáticos, ensinaram-nos a dizer bom-dia a quem encontram. Ficam bem, certamente, nos folhetos e revistas promocionais. O verde soft das paredes, dá um ar de tranquilidade que associado à cor das batas dos funcionários, nos faz parecer estar num filme à maneira do ER.
Os hospitais têm uma função, assegurar cuidados de saúde aos doentes. Ali tudo parece estar preparado, à espera. Mas há um vazio incómodo nas salas de consultas, nas camas abandonadas nos pisos. Dir-se-ia que é um hospital fantástico, que mais parece um hospital fantasma. Faltam os doentes que lhes não transferem do sector público... ainda.
Assim, do que ainda mais gostei nesta visita, foi da confortante sensação que muito do que ali se vê, posso hoje em dia ver no hospital público em que estou. E aqui não faltam doentes. Que precisa o sector da saúde, hospitais funcionais ou hospitéis de Luz(xo), óptimos para fazer filmes?
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