A coisa mexe devagar, devagarinho. Ninguém tem pressas até vir o dia da aflição. Depois, em cima do momento, qualquer coisa se arranjará.
Custa, quando não se anda aqui pelo título da notícia ou pela ilusão do poder. (Com a lucidez que me resta, sei que esse é dos Jardins Gonçalves deste mundo e mora por aí nos offshores). Era divertido estar noutro sítio, noutro tempo, em companhia de outra gente, mas estamos condenados a viver aqui, agora e com esta marabunda. Realisticamente, as saídas não são muitas. É útil ser-se lúcido e procurarem-se as alternativas exequíveis. Que cada coisa que se faz, tenha mesmo importância, sem a ilusão do valor que lhe imaginamos e, se não quiserem fazer o esforço de acordar, então continuem o sonambulismo em que mergulharam. Mais vale ser solidário com quem merece e fica, às vezes, para trás, sacrificado em nome de altos desígnios ilusórios.
1 comentário:
pois...
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