quinta-feira, maio 31, 2007
Mudança
A persistência terá valido a pena. Gratifica verificar que a razão que julgo ter, tem finalmente, luz verde para seguir. Ou seja, «tramei-me». Ainda não vou livrar-me tão cedo de tudo isto. Mais quadradinhos no horizonte, mais «dê lá um jeito» se adivinham. Com sorte, alguém acabará por beneficiar alguma coisa.
terça-feira, maio 29, 2007
Desejo
segunda-feira, maio 28, 2007
Farto
A coisa mexe devagar, devagarinho. Ninguém tem pressas até vir o dia da aflição. Depois, em cima do momento, qualquer coisa se arranjará.
Custa, quando não se anda aqui pelo título da notícia ou pela ilusão do poder. (Com a lucidez que me resta, sei que esse é dos Jardins Gonçalves deste mundo e mora por aí nos offshores). Era divertido estar noutro sítio, noutro tempo, em companhia de outra gente, mas estamos condenados a viver aqui, agora e com esta marabunda. Realisticamente, as saídas não são muitas. É útil ser-se lúcido e procurarem-se as alternativas exequíveis. Que cada coisa que se faz, tenha mesmo importância, sem a ilusão do valor que lhe imaginamos e, se não quiserem fazer o esforço de acordar, então continuem o sonambulismo em que mergulharam. Mais vale ser solidário com quem merece e fica, às vezes, para trás, sacrificado em nome de altos desígnios ilusórios.
Custa, quando não se anda aqui pelo título da notícia ou pela ilusão do poder. (Com a lucidez que me resta, sei que esse é dos Jardins Gonçalves deste mundo e mora por aí nos offshores). Era divertido estar noutro sítio, noutro tempo, em companhia de outra gente, mas estamos condenados a viver aqui, agora e com esta marabunda. Realisticamente, as saídas não são muitas. É útil ser-se lúcido e procurarem-se as alternativas exequíveis. Que cada coisa que se faz, tenha mesmo importância, sem a ilusão do valor que lhe imaginamos e, se não quiserem fazer o esforço de acordar, então continuem o sonambulismo em que mergulharam. Mais vale ser solidário com quem merece e fica, às vezes, para trás, sacrificado em nome de altos desígnios ilusórios.
sábado, maio 26, 2007
Premissas
Perigoso é estabelecer uma teoria baseada em premissas inconsistentes. Quando se aplica a cruz de Marshall ao campo da Saúde, é fundamental identificar com clareza a oferta e a procura e perceber a originalidade deste sector, onde, em princípio me parece, que o consumidor que procura não anda longe do fornecedor que oferece. Complicado, pois, encontrar neste negócio pontos de equilíbrio, tanto mais que se pretende fazer pagar a conta a terceiros mal informados. Convém ter a lucidez bastante para não inventar soluções de problemas resolvidos, não importar teorias de resolução de quem só tem manifestado ineficiência. Na verdade, nos EUA gastam-se 13% do PIB em Saúde e só cerca de 25% da população se encontra coberta por um regime público ou social de financiamento!!! Entre nós e na maioria dos países de Europa, a cobertura é de 100% e os níveis de gastos em função do PIB andam pelos 10%. Quem tem de mudar?
Combater o desperdício, racionar, mas nunca perder o controlo do sistema entregando-o a privados ansiosos de lucro. Os tais que sabem que «depois do negócio das armas, este poderá ser o segundo melhor negócio». Mais uma vez, um problema de premissas: não se trata de um negócio, mas de um direito! O direito de não pagar quando se é obrigado a consumir, o direito que os doentes têm, a terem a solidariedade dos saudáveis, porque, doentes e saudáveis, não vivem na selva, apesar, de essa ser outra premissa que nos querem impôr.
Combater o desperdício, racionar, mas nunca perder o controlo do sistema entregando-o a privados ansiosos de lucro. Os tais que sabem que «depois do negócio das armas, este poderá ser o segundo melhor negócio». Mais uma vez, um problema de premissas: não se trata de um negócio, mas de um direito! O direito de não pagar quando se é obrigado a consumir, o direito que os doentes têm, a terem a solidariedade dos saudáveis, porque, doentes e saudáveis, não vivem na selva, apesar, de essa ser outra premissa que nos querem impôr.
sexta-feira, maio 25, 2007
F... (futebol)
O que acho mais estranho é a normalidade como se encara esta fatalidade dos jogos de futebol de alto risco. Mobiliza-se a polícia, fazem-se conferências de imprensa e noticiam a coisa como natural, sem um comentário de lamento, até de indignação, porque é com os impostos que pagamos que estes riscos são suportados.
A final da taça é naturalmente uma guerra e ninguém se indigna com isso?
A final da taça é naturalmente uma guerra e ninguém se indigna com isso?
quinta-feira, maio 24, 2007
Sabedoria chinesa
Conta-se que na China há um curioso método de escolha dos médicos. Cada vez que morre um doente a um médico, desenham uma cruz na porta do clínico. Os médicos eleitos pelos doentes são os que têm maior número de cruzes!
Noutros locais, os eleitos são os jornalistas, gestores e outros mestres e professores. Só esses, que não tratam ninguém, têm as portas limpinhas. Para que servem? Os chineses é que sabem.
Noutros locais, os eleitos são os jornalistas, gestores e outros mestres e professores. Só esses, que não tratam ninguém, têm as portas limpinhas. Para que servem? Os chineses é que sabem.
sexta-feira, maio 18, 2007
Por este país acima e abaixo
Lembro-me deste país de mulheres de negro e ainda recordo os relatos das sardinhas comidas aos terços, neste país. Era um país dos sem voz onde algumas das histórias tinham de ser contadas às escondidas, porque neste país havia ouvidos pelas esquinas e eles dominavam tudo. Comiam tudo como dizia a canção do Zeca. O que provavelmente não sabiam é que mesmo depois de despejados numa madrugada às 3 e tal, continuariam a habitar as cabeças dos que vivem neste país. Passados todos estes anos, este país continua a ser pertença de outros que fazem acontecer coisas só possíveis neste país. Este país em que outrora havia não só a esperança de mudar e a certeza de um dia acabar com aquele país, converteu-se num país de gente fadista, dominada pelo destino deste país. Continuam a ser eles que fazem este país, nunca somos nós, pobres manipulados. Como se os países fossem feitos por uma espécie de marcianos e não por nós que cá estamos. Ainda por cima, agora, em que fazer um país não nos faz perder o emprego nem leva à prisão. Mas os senhores de outros tempos entranharam nos genes dos que falam deste país com o desprezo das vítimas, este atavismo. Somos realmente todos, excepto os donos deste país, gente esforçada, pagadora de impostos, incapaz de aceitar um favorecimento pessoal, aceitar um subsídio, dar um golpe na fila. Somos uma corte angelical do Diabo que nos conduz. Ou, se calhar, somos um bando de impotentes incapazes de mudar prontos a todo o momento em embarcar numa euforia de campeões europeus ou grandes libertadores de um qualquer Timor. Depois do voo, a queda e a depressão de assentar os pés na terra e sentir este país.
Vem isto a propósito de um prazer pessoal que tenho que é andar na classe Conforto do Alfa. Em primeiro lugar, aqui toda a gente paga o seu bilhete, ninguém anda por conta. Depois é um tilintar constante de telemóveis e falhas de rede, que os e as exasperam. Neste país só funciona o ACP e Brisa, vai dizendo a superexecutiva enquanto trata das próximas férias em Marrocos. Que horror, agora descobriram Marrocos e está difícil arranjar hotel. Sim, de 5 estrelas, um relais chateaux ou mesmo um Palácio que, esclarece, é menina de Palácios como muito bem saberá (o namorado?). E também há o advogado, que afinal vai para não sabe bem onde, se para o tribunal se para o local da peritagem. Tudo em tempo real, perguntas e respostas nos intervalos das quedas da rede. Ou a secretária que marcou mal o bilhete e agora vai duas horas depois do que queria, mas ainda bem, que se deitou tardíssimo. E não param os trimmmmm. Neste país é assim, a este ritmo infernal se trabalha, sem tempo para olhar as papoilas na beira da linha ou campos roxos de alfazema. E a pressa é tanta que querem chegar mais depressa, de TGV, ganhar meia hora. Para terem mais tempo para o trimmm-trimmm. Neste país, são estes os verdadeiros vencidos da vida, que não têm, correndo sempre atrás de uma imagem que lhes vendem, da cenoura que se acena aos burros.
Vem isto a propósito de um prazer pessoal que tenho que é andar na classe Conforto do Alfa. Em primeiro lugar, aqui toda a gente paga o seu bilhete, ninguém anda por conta. Depois é um tilintar constante de telemóveis e falhas de rede, que os e as exasperam. Neste país só funciona o ACP e Brisa, vai dizendo a superexecutiva enquanto trata das próximas férias em Marrocos. Que horror, agora descobriram Marrocos e está difícil arranjar hotel. Sim, de 5 estrelas, um relais chateaux ou mesmo um Palácio que, esclarece, é menina de Palácios como muito bem saberá (o namorado?). E também há o advogado, que afinal vai para não sabe bem onde, se para o tribunal se para o local da peritagem. Tudo em tempo real, perguntas e respostas nos intervalos das quedas da rede. Ou a secretária que marcou mal o bilhete e agora vai duas horas depois do que queria, mas ainda bem, que se deitou tardíssimo. E não param os trimmmmm. Neste país é assim, a este ritmo infernal se trabalha, sem tempo para olhar as papoilas na beira da linha ou campos roxos de alfazema. E a pressa é tanta que querem chegar mais depressa, de TGV, ganhar meia hora. Para terem mais tempo para o trimmm-trimmm. Neste país, são estes os verdadeiros vencidos da vida, que não têm, correndo sempre atrás de uma imagem que lhes vendem, da cenoura que se acena aos burros.
quarta-feira, maio 16, 2007
Barriga de miséria
Há momentos em que num breve instante se descobre toda a verdade sobre um problema complexo. A obesidade é um desses problemas. Na sua forma mais simples é uma questão de equilíbrio ou balanço, à maneira dos contabilistas, uma relação entre deve e haver. E sempre que o deve-gastar fica aquém do haver-comido, o monstro cresce. Mas a realidade é bem mais complexa.
Entra a senhora no consultório bamboleando os seus 135 kg. Senta-se, sorri, adivinhando que lhe não vou perguntar por que me consulta. O motivo é demasiado óbvio. Começa desde logo a explicar-me. Se está assim a culpa é do filho, coitadinho, andava nas drogas e morreu. O organismo não resistiu ao stresse e começou a engordar. (Costuma sempre haver um culpado externo nestas histórias, que nós somos bonzinhos.) Sim, gosta de comer e até de beber um copinho (mas não é como o marido, que esse embebeda-se mesmo). Mas não é isso, foi o stresse! Ainda balbucio a conversa do equilíbrio energético, sugerindo que reduza a ingestão, blá-blá. Conta-me então a história da vida. Noutros tempos, quando trabalhava numa quinta em Vialonga, até tinha passado fome. «Mas agora, senhor doutor, agora que até temos alguma coisinha, quer que não coma?»
Realmente, esta senhora sabe mais de obesidade que meia dúzia de reuniões científicas sobre o tema.
Entra a senhora no consultório bamboleando os seus 135 kg. Senta-se, sorri, adivinhando que lhe não vou perguntar por que me consulta. O motivo é demasiado óbvio. Começa desde logo a explicar-me. Se está assim a culpa é do filho, coitadinho, andava nas drogas e morreu. O organismo não resistiu ao stresse e começou a engordar. (Costuma sempre haver um culpado externo nestas histórias, que nós somos bonzinhos.) Sim, gosta de comer e até de beber um copinho (mas não é como o marido, que esse embebeda-se mesmo). Mas não é isso, foi o stresse! Ainda balbucio a conversa do equilíbrio energético, sugerindo que reduza a ingestão, blá-blá. Conta-me então a história da vida. Noutros tempos, quando trabalhava numa quinta em Vialonga, até tinha passado fome. «Mas agora, senhor doutor, agora que até temos alguma coisinha, quer que não coma?»
Realmente, esta senhora sabe mais de obesidade que meia dúzia de reuniões científicas sobre o tema.
segunda-feira, maio 14, 2007
Mad(world)
É hábito desde o Ultimatum, que quando eles falam, em Portugal, obedece-se. Agora, perante um caso de descuido paterno de cidadãos ingleses, vêem-nos mostrar a sua incompreensão sobre a falta do circo mediático na forma de conduzir a investigação do desaparecimento da criança.
Mas a isto já estamos habituados. O que foi novo hoje, me espantou e inquietou até, é que perante o palpite de uma jornalista inglesa (tinha de ser, que isto de ser de fora dá estatuto) se nomeou um suspeito, com direito a exposição de fotografia, sem que, até este momento, haja qualquer tipo de acusação formal. Mas agora, perante uma boca de um qualquer tipo (a fundamentação da senhora jornalista está a este nível) um cidadão pode ser exposto. E se tudo não passar de um «suponhamos» como é habitual na classe? Se daqui a algum tempo, afinal, tudo não tiver passado de um erro? Que raio de garantias se têm do direito ao bom nome neste país? Não vejo qualquer vantagem para todos nós em sabermos que há uma hipótese de se ter encontrado um criminoso. Como cidadão, gosto de ter notícias de factos, não de hipóteses e muito menos quando a divulgação serve apenas para alimentar audiências (leia-se a receita dos donos dos jornais e televisões). É imoral que para benefícios de uns Murdochs se ponham em causa garantias fundamentais. Mad(world) este!
sexta-feira, maio 11, 2007
Público e privado
O Público é nosso! Só na propriedade colectiva, somos livres de optar pela forma mais razoável de tratar. Deve ser complicada a pressão dos leasings... Acordemos antes de nos queixarmos de vez.
As pragas
Vem aí a terceira praga. Primeiro foi a gripe das aves, depois a gripe comum, hoje a vaga de calor. De tempos a tempos, os chefes da saúde da terra inventam uma catástrofe e começam a tomar medidas. Os presumíveis sofredores e doentes ficam à espera do desastre. Esperam, mas nada acontece. Mas Deus os abençoe. Pode ser que à custa desta próxima praga, os doentes internados venham a usufruir de ar condicionado... Será?
E, agora vem aí a quarta praga, a superobesidade candidata à cirurgia. Esta possivelmente mais real, infelizmente. Pode ser que a casa venha abaixo. Por que raio teremos de evoluir por impulsos, raivas súbitas e não de uma forma programada e coerente? A normalidade não é notícia, é qualidade de vida. Mas alguns tudo sacrificam à fotografia.
E, agora vem aí a quarta praga, a superobesidade candidata à cirurgia. Esta possivelmente mais real, infelizmente. Pode ser que a casa venha abaixo. Por que raio teremos de evoluir por impulsos, raivas súbitas e não de uma forma programada e coerente? A normalidade não é notícia, é qualidade de vida. Mas alguns tudo sacrificam à fotografia.
quinta-feira, maio 10, 2007
Num dia de dúvidas
De tal forma nos habituamos à passagem dos dias, que por vezes nos parecem apenas segundos. Ainda mal começámos, já chegámos ao fim-de-semana. Que fizemos? Tem dias em que se pensa se a esperança de vida não passará disso mesmo, algo nebuloso, lá longe, no futuro, como a cenoura liberal. Entretanto, devorados, andamos. Ou ficamos, perdidos? De que serve a vida no futuro, se, apenas agora, estamos vivos? Estamos, ou imaginamos que estaremos, sempre mais além, mas nunca agora?
terça-feira, maio 08, 2007
Rigidez
À ida reparei na árvore de que falei já há bastante tempo. Mais seca, mas vertical, continua a olhar-me da beira da auto-estrada. Adivinho-a menos flexível, mais rija e fracturável. Menos resiliente, continua de pé até ao dia do vendaval final.
Há dias assim, em que as palavras fugiram. Noutros vêem e pode mesmo ser hilariante, quando de repente explica que «não fala, porque é mudo». Assim do nada. O silêncio começou há muito, insidioso e nesta altura já vão longe as saladas de palavras. Agora, a língua fascicula, o olhar recusa-se, os ouvidos parecem persistir atentos e a expressão, hoje, limita-se a uns sacões das pernas. Até à próxima vez que surja uma qualquer reminiscência do sentido de humor tímido que teve.
Há dias assim, em que as palavras fugiram. Noutros vêem e pode mesmo ser hilariante, quando de repente explica que «não fala, porque é mudo». Assim do nada. O silêncio começou há muito, insidioso e nesta altura já vão longe as saladas de palavras. Agora, a língua fascicula, o olhar recusa-se, os ouvidos parecem persistir atentos e a expressão, hoje, limita-se a uns sacões das pernas. Até à próxima vez que surja uma qualquer reminiscência do sentido de humor tímido que teve.
segunda-feira, maio 07, 2007
Alergia e dúvida
Sempre me parece estranho que médicos que diariamente baseiam as suas decisões em pressupostos matemáticos, desprezem tanto esta disciplina. Há uma alergia à quantificação, sobretudo da sua actividade, em nome de uma variabilidade clínica(?), que nem o conceito de parâmetros de tendência central reconhece.
Perante a arrogância de alguns artistas militantes, hesito sobre a real validade desta minha actividade de entregador de lotes. Nem tenho comissão.
Perante a arrogância de alguns artistas militantes, hesito sobre a real validade desta minha actividade de entregador de lotes. Nem tenho comissão.
domingo, maio 06, 2007
Oportunidade (perdida?)
Hoje a França pode perder uma oportunidade, mas não serão apenas eles. Não é que substancialmente as diferenças sejam assim tão marcadas, mas, há ainda assim, neste país tradicionalmente chauvinista, alguma coisa que resiste e insiste na Liberdade, Fraternidade, Igualdade. Era bom que não houvesse necessidade de outra Bastilha um destes dias e que à globalização do Liberalismo se pudesse começar a opor a das pessoas e que um destes dias, Solidariedade deixasse de ser uma palavra estragada algures na Polónia tempos atrás. Um mundo para fazermos todos, em conjunto, sem dispensáveis nem ambientes precários de dor. Avançaremos mais devagar. Paciência, mas avancemos todos sem liquidarmos uns quantos na progressão. Apesar de tudo, se calhar, Segoléne poderia ainda ser um bocadinho dessa esperança. Se não for o caso, veremos até quando o desespero irá ser contido, com a certeza de que a história, continua.
sábado, maio 05, 2007
O logro
Fico deliciado com as demonstrações dos meus professores, com o seu raciocínio lógico, a edificação muito bem construída das suas teses. Realmente, tudo estaria certo se o objectivo fosse, como dizem, a criação de mais valor. A confusão é confundirem isso com o bem-estar das pessoas e a criação de mais bem-estar como objectivo leva a meios bastante diferentes de agir. Acontece chegarem-se a conclusões erradas quando as premissas são inválidas. Na verdade o valor criado acaba sempre nos bolsos dos mesmos, ou melhor, num grupo cada vez mais restrito deles e isso sempre feito à custa de menos bem-estar para os outros mesmos de sempre, ou melhor, para um grupo cada vez maior destes. É a evolução da história que mostra que o caminho não é este. Não basta perseguir a cenoura a que nunca se chega.
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