1. Quando numa universidade privada se instala a confusão dos lucros e poderes e os dirigentes são presos, quem sofre são os alunos e os pais que pagam as propinas. É claro, que os contribuintes também devem ficar com algum prejuízo. Mas no final das contas, as perdas acabarão por traduzir-se em prejuízos financeiros e pouco mais. O problema pode ser completamente diferente se pensarmos o que pode ocorrer em hospitais privados geridos pelo objectivo do lucro dos privados. Aí o prejuízo pode ir além do financeiro e depois nem os tribunais ressuscitarão os prejudicados.
Só a propósito de que há coisas que devem manter-se no campo do público, há bens que são de alto risco.
2. Absolutamente razoável, apesar de tudo, que se chamem restaurantes às casas de pasto, envelopes aos sobrescritos, cicerone aos guias, comité à comissão, ecrã à pantalha, blague à graça, sucesso ao êxito e por aí fora que a lista é longa. Na verdade, foram os franceses que se lembraram de ir comer fora e criar aqueles os continentes das cartas e etc.
Agora rebaptizar o Algarve de Allgarve já começa a ser como chamar fishcake às pataniscas e isso não vale! Nem a fúria cega anti-árabe, explica certas inovações.
3. Li num Jornal de fim de semana esta história heróica com fim feliz(?):
Horácio Francisco: «Hélder Amaral mandou-lhe com a mão ao ombro e agarrou-a pelo braço, enquanto todos se levantavam para a apupar. Saltei da cadeira, tirei-a da sala e levei-a para o corredor onde falou com os jornalistas. Depois, levei-a para o quarto«, assegura. Assegurou e a história fica por aqui. Basta de pormenores e mau gosto.
4. Como o GWBush, também o senhor (engenheiro) Sócrates, quando visita as escolas afirmando a sua paixão pela Educação, refere que em Portugal qualquer licenciado com 12 pela Universidade Independente pode chegar a Primeiro Ministro. Francamente estimulante!
O Brel tinha um país chato, o meu, além de chato, é pequenino e baixinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário