Nos processos de decisão política, não decidir alterar, não deixa de ser decidir, é optar pela situação. Não decidir, não havendo evidência de risco de utilização de fármacos semelhantes decorrentes da mudança de marca, que deve ser fornecido ao doente, comparticipado a 100%, o fármaco mais barato em cada momento, é manter a decisão da fidelidade à marca, tão ao gostos das Farmacêuticas. Esta é uma decisão potencialmente tão grave ou mais ainda do que a decisão contrária, que é baseada na evidência da ausência do risco. É a decisão pelo despesismo, possível quando se não paga directamente a conta.
Peça-se o parecer especializado da ausência de risco, depois aceite-se. Isso não diminui a nossa condição.
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