Acho que era em Lucerna que havia um comboio-brinquedo gigante que andava numa montanha sobre uma linha com passagens de nível, passando ao lado de rebanhos equilibrados nas montanhas cheias de chalés suiços. Lembrei-me agora dele, ao olhar para a rua onde vejo automóveis que avançam calmos e param no sinal vermelho numa desaceleração quase perfeita, que dá lugar, logo de seguida, ao avanço do eléctrico que ronca sobre os carris num ronronar sossegado. Tudo sem pressa, parecendo comandado por algo que se não vê. Uma nova versão revista e melhorada do Hakuna matata.
Também o congresso decorre sem sobressaltos, excepto os meus. Nada justifica que se perca a oportunidade de encontrar os resultados que ainda não existem. É um auto-desafio com cumprimento exigível até ao fim do ano.
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