Na hora dos pagamentos surgem os conflitos de opinião entre técnicos. Quando se trate de danos materiais, o problema existe, mas não ultrapassa essa dimensão, o material. Não deixa de ser natural que companhias privadas, procurem o menor custo possível mesmo prejudicando os seus clientes, defendendo os seus técnicos, nos seus pareceres, a conveniência de quem lhes paga. Assustador mesmo é a transposição disto tudo para a realidade dos seguros de saúde. Nessa altura irão considerar o valor do segurado, tanto mais desvalorizado, quanto mais velho e, no limite, como sugeriu inadvertidamente há tempos a Dra. Manuela Ferreira Leite, haverá indicação para abater o bem seguro, que, neste caso, é ... uma pessoa. A vida passará nessa altura a mercadoria, e, como tudo neste mundo ideal dos mercados, terá então um valor comercial, segundo o equilíbrio entre oferta e procura. É isso e que não é tolerável a bem da equidade e do acesso universal e gratuito à saúde, que é um bem diferente e especial.
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