Também desta vez, a vaga de fundo da tal maioria silenciosa, não surgiu a inquietar o dia 28 de Setembro. Foi calmamente que o dia se iniciou e nem a agitação de rua foi intensa. Afinal, todos foram deitar-se com algum sentimento de derrota depois de cantarem vitória.
O PS ficou no meio, com possibilidade de dar para os dois lados. A dúvida que persiste agora é saber para que lado se volta este PS. Ficou claro que dum lado tem 10% e do outro 2 vezes quase 10%. A par tem a mesma coisa só que com outra cor. Mas como a mistura do laranja com o rosa deve dar uma cor mal definida para lhe não chamar outro nome mais fétido, em princípio, não irá por aí.
Dizem que há uma maioria de esquerda, esquecendo os que o dizem que isso coloca desse lado um PS, que quanto mais se olha em pormenor o que defende em política económica, internacional, por exemplo, mais parece tender para a direita. Visto desta maneira são mais as semelhanças com o CDS do que com o outro lado e não seria inédito nem estranho que, uma vez mais, renegasse a História. A ver vamos, como diz o cego, porque nesta altura é muito difícil prever para qual dos lados se virará o engenheiro. Ou irá tentar ficar com um pé em cada lado, correndo o risco de cair de pernas abertas um destes dias, partido ao meio.
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