segunda-feira, janeiro 12, 2009

Que se lixe a taça

Está em festa a pátria lusa depois de saber que mais «um de nós» é o melhor do mundo. A parte que me cabe da receita de tão enorme feito está, desde já, à venda e a preço zero. A ilusão da grandeza não me afecta, muito menos os êxitos desta dita indústria nacional que é o futebol. Deixo gostosamente o sabor destas vitórias a todos os Albertos Joões e títeres associados, para celebração da sua consistência ideológica.
Curiosamente, até nesta indústria, a emigração é necessidade para o triunfo. Por cá, ficam os foras de jogo e as penalidades por assinalar ou demasiado assinaladas, na eterna discussão das incompetências. Tudo é mentira desportiva ou não, que isto de desporto até me parece ter bem pouco. Ainda permaneço fiel à antiga designação que a isto tudo se dava: alienação.
Por humanidade, espero que, ainda assim, possa servir esta honraria ao tal melhor para reflectir um pouco mais, antes de desaparecer volatilizado nalgum embate mais violento ainda, contra uma qualquer protecção de estrada.

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