domingo, setembro 21, 2008

SOS SNS


Transcrevo de um comentário a uma notícia do Público online: Deixe-se também a livre iniciativa funcionar na saúde, e acabe-se com a saúde subsidiada pelo estado, autêntico escândalo nacional, onde gente que nunca deu nada à sociedade é tratada à borla, à conta dos impostos dos que trabalham. As despesas do estado na saúde não pode continuar.J Antão, dixit
A fragilidade de análise dos crentes do Mercado manifesta-se desta forma impiedosa, SELVAGEM, sobre os mais fracos, os doentes. É necessário desmistificar o conceito de que a Saúde é um bem normal de consumo (ou de luxo como ensinam em cursos de Gestão). Ao contrário de outros bens, recorre-se à saúde, geralmente por necessidade INDESEJADA. Se há consumo abusivo, a culpa é de quem o promove (os markteers de serviço) na ânsia de aumentar o negócio: médicos também, mas sobretudo imprensa e vendedores de medicamentos e meios de diagnóstico e tratamento. E, também, obviamente os novos negociantes (Banca e Seguros) desejosos de quota de mercado.
Sr. Antão, verdadeiro escândalo, não é os saudáveis pagarem a saúde aos que estão doentes. O verdadeiro escândalo é os doentes ficarem sem assistência médica porque a não podem pagar como acontece na pátria do Liberalismo onde apesar de uma percentagem elevada do PIB gasta em Saúde, ficam fora do sistema mais de 30% das pessoas, revelando uma eficiência bem medíocre.
Os fundamentalistas do Liberalismo, nesta fase do processo, melhor era que ficassem calados a meditar no descalabro da livre concorrência e nas mãos invisíveis, em vez de revelarem os seus instintos de barbárie. Parece que lhes custa a aprender, compelidos que estão para voltar ao Casino.

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