domingo, setembro 07, 2008

A justificação do silêncio


Não resisto a reproduzir o ar enrolhado da fotografia do Público online.
Finalmente, falou. Que disse? Nada, ou quase nada. E ainda por cima baralhou-se, confundiu o todo com a parte, isto é, Portugal com a Madeira:

Considerou ainda que “Portugal está longe de beneficiar da democracia na sua plenitude” e propôs-se contribuir para a sua consolidação e “libertar o país e as instituições do sectarismo partidário”.
A presidente do PSD começou por dizer que “o Governo gasta imensa energia e recursos a tratar da comunicação e imagem”.
“O objectivo é enganar-nos”, acrescentou.


Enigmaticamente, terá talvez justificado os porquês do seu silêncio:

“são cada vez mais abafadas as vozes dos que sabem que isto não vai bem, mas que não podem falar muito alto porque há uma impressionante máquina socialista que controla, que persegue, que corta apoios, que gere favores ou simplesmente que demite”.

Que propõe de diferente? Nada! É mais do mesmo, como o seu passado mostra. Outra coisa não seria de esperar.
Afinal, o silêncio tinha justificação: não tinha nada para dizer.

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