O ar é tão tenso na derrota como nas vitórias. Estes homens vivem oprimidos, aparentemente controlados e sem o prazer de rirem. Têm de dar uma imagem séria, científica quando falam. E falam, falam e voltam a falar com o ar mais sério deste mundo. Imagino que até tenham perdido a noção de rirem para dentro, o que até seria saudável.
Mais curioso é que, mesmo na celebração do êxito, também lhes não vejo felicidade. Há uma explosão orgásmica com esgares de dor e rituais de guerra. Há dias vi um que, depois do golo, disparava espasmódico para o ar.
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