Ontem, mais uma vez assisti a uma discussão hilariante sobre obesidade. Pontos altos: a população já sabe tudo sobre alimentação; conclusão: o Governo, deve fazer campanhas de informação, deve pagar a nutricionistas para irem ensinar os utentes dos Centros de Saúde a comer. Mesmo assim!
O máximo, fazer programas de exercício esclarecendo as fat ladies das vantagens de se mexerem. Muito exercício, coisas simples: se aspirar a casa, gasta x calorias, se deixar isso para a sua empregada, é ela quem as gastas. Conclusão: despeça a empregada e continue a informar-se no site. É claro, que à empregada que já era mais gorda que a patroa, mais não restará do que deslocar-se da Curraleira até à Faculdade e aprender esta ciência. Quem irá ela despedir? Será que vai chegar a casa, com tempo para cozinhar depois do transporte público ou, será que a falta de vontade dos fracos, a vai fazer pecar em mais uma sessão de comida rápida?
Se calhar as epidemias só são significativas quando afectam os nossos e afinal está tudo bem. Vivemos no tempo do descartável e anda por aí muito gente dispensável. Emagreça quem nos pode pagar!
Prevenção da obesidade? Claro! A sério? Seria a Revolução! Tudo o mais são discussões de polidos diletantes.
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