quinta-feira, fevereiro 01, 2007

O que perguntou?

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?” Todos aprovaram este texto e agora acham-no impreciso, confuso, de resposta dúbia? Distraídos ou analfabetos?
Valha-nos algum humor.

3 comentários:

Anónimo disse...

Por opção da mulher? Onde é que entra o outro dono dos 23 cromossomas? :) Seus feministas

Anónimo disse...

Miúdo, essa questão não se coloca aqui... eles acontecem com ou sem a opinião do outro "dono" :p

O importante é que não se alimente um mercado clandestino e que se dê à mulher (à dona do corpo) a opção de fazer com ele o que quiser, mas em condições de higiene e segurança... certo?

E mais importante ainda é que a mulher não seja acusada de assassina por optar por não ter um filho, na maioria das vezes quando o outro "dono" não tá nem aí...

e feministas claro, mas por optar pela defesa da mulher e evitar que esta seja exposta à humilhação e aos maus tratos...

Trata-se apenas de acabar com uma enorme hipocrisia social...

Anónimo disse...

pois, eu se fosse homem não gostava que abortassem o meu filho, mas não me parece que o dito aconteça em relações equilibradas e com responsabilidades partilhadas. aí costuma haver consenso-sim ou não. uma mulher que "tem de abortar" fá-lo independentemente da lei, com maiores ou menores custos pessoais, consoante a disponibilidade económica. os custos psicológicos serão talvez menores se o outro dono dos cromossomas for solidário. entendo-te Pinaster, mas não é isso que está em causa.