Gosto do silêncio da rua sem carros e da luz nas janelas do lado de lá. As cozinhas dos meus vizinhos hoje estão cheias. Não se ouve nada. Lá dentro deve haver a algazarra habitual de todos a quererem fazer qualquer coisa. Nem o frio faltou hoje e é uma pena que não apaguem o néon dos candeeiros para podermos espreitar o céu cheio de estrelas. Que diabo, pelo menos uma noite por ano, na cidade, devíamos ter direito a um céu de deserto! Espreitar o Pai Natal e as renas e as prendas.
Mas neste Natal faltaram os olhos de crianças pequenas à espera de presentes e olhar dela cansado e feliz de tudo ter corrido bem.
Correio: fernandobatista@netcabo.pt
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