Que pode ser dito em termos de balanço de mais um ano que hoje se encerra?
Em primeiro lugar prestar homenagem a quem nos governa. Foi um ano de consolidação da estratégia e os resultados apontam no sentido certo. Chegámos ao fim do ano com os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, ou seja a política do governo foi coerente. O desemprego aumentou para níveis raramente recordáveis. Poderia ser problema, mas, na verdade, não é bem assim. Os desempregados têm mais tempo livre, escusam de perder tempo a trabalhar e podem dedicar-se a actividades rentáveis. Por exemplo, sinal de progresso económico, a Bolsa de valores teve um aumento do seu índice PSI de 15%. Assim, os desempregados têm aqui uma oportunidade de utilização adequada do seu tempo livre e os mais capazes poderão mesmo arranjar uma empresa cotada em Bolsa; os ganhos este ano foram de 16000000€. Razão tinha o Luís Delgado que anunciou 200 vezes que a retoma era agora. Afinal para que querem estra empregados para terem um aumento do ordenado mínimo de 2,5%? deixem-se disso, tenham iniciativa! Deixo só uma sugestão aos nossos governantes, deixem de pagar o petróleo em euros. Como recentemente o dólar teve uma desvalorização de 25%, se pagassem o produto em dólares, podíamos andar mais um quarto da distância pelo mesmo preço. Deixem lá de comprar o petróleo em euros!
A nível inyternacional também foi bastante positivo. Descobriu-se pela primeira vez na história que um país libertado é um país ocupado por uma potência estrangeira. A tal potência poderá sempre expandir a boa acção no próximo ano. Vamos ver. Lamentavelmente, como seria de esperar, existe um campo de concentração em Cuba, em Guantanamo, onde os mais elementares direitos humanos não parecem estar a ser observados. Mas isso é em Cuba e daí não se pode esperar muito.
Muito bem ainda faltam algumas horas para as badaladas e para nos emborracharmos todos felizes. Vamos a isso!
Correio: fernandobatista@netcabo.pt
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