No meio das arrumações sempre encontramos dentro da pilha dos esquecidos alguma coisa que faz parar. Parar para relembrar e gozar o que afinal ainda não mudou. Desta vez encontrei «Canções com História» e fiquei ali a ouvi-las. No país do desencanto, recordei o que foi um país encantado e cantado. Lá estava a Trova do vento que passa
(Mesmo na noite mais triste
em tempos de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não)
A cantiga para os que partem
(Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão...)
O que faz falta
(o que faz falta é avisar a malta
o que faz falta
o que faz falta é dar poder à malta
o que faz falta)
e outras tantas outras com que se passa uma boa parte da tarde. Há algo que foi interrompido mas sempre está pronto a ser retomado, porque há mais canções a fazer.
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